Alegre te quero ver sem um sorriso forçado
Muitas vezes sem a dor que te traz atormentada
Acatas lume de um sentir forte e dissimulado
Finges dormir nos sonhos que não te dizem nada...
Nada soltas que não sejam fortes experiências
Afiados gumes a garganta te furam
Fintas a vida com as tuas exigências
Alegre no teu ser quando com mal te julgam
Pintas o céu com tons de esperança,
Aparte do carinho que tenho lembrança,
Para no fim te dar a tua doce mudança!
*
O que é a vida, senão um rodopio, como se de uma dança se tratasse? Uma fase, dividiva em vários momentos, os que escolhemos, e os que não sabemos bem como aconteceram... Uma dança de folhas de outuno, que quando caiem nunca conseguimos adivinhar onde vão cair, no entanto, e no fundo... são só folhas, frágeis e com sede de descoberta, e ao mesmo tempo, a esperança de uma nova vida que nasce, com um novo ciclo a acontecer... A vida... ninguém compreende a vida, nem porque faz sol e estamos felizes, ou porque anoitece e estamos tristes. O melhor... o melhor é escolhermos quando está sol, e quando não está. Escolhermos quando a folha deve cair, ou se, mesmo envelhecida, deveria ajudar quem lá vem. A felicidade, essa, é só um passo, um sorriso, um sentimento, um momento. Não passa disso. Felicidade não existe, momentos felizes sim, mesmo quuando poucos ao dia, faz-me sempre bem.
2 comentários:
Não há palavras para te agradecer a forma como me deste um certo apoio :)
Não são precisas palavras nem agradecimentos.. acho que já "ganhei" mais que isso ;)
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