Planeias no tempo a dor que te consome
Mandas ao vento gritos de poder
Afastas o espírito que em ti dorme,
Angustiada porque ele te quer fazer perder
Frágil vida que ainda tanto tem para dar
Liberdade parada por quem tudo pode querer
Ternura de menina que sem nada o esperar
Ruía por dentro no medo de não parar de sofrer
Eleva-te querida e leva-me contigo
Ralha ao vento, mas sem grito sofrido
Tranca a sete chaves o teu último gemido.
...sempre!
*
Não é normal a existência de um poema construído por dois quartetos e um terceto, fazendo-o parecer um soneto inacabado, porém, também com isso quero enaltecer a luta que vai ser travada e a vida que ainda TEM que ser vivida. É um soneto inacabado, porque o que ele transborda são mais que versos rítmicos e ideias melancólicas. É um soneto "aberto" que prepara uma viagem ao infinito por aquilo que de melhor a vida nos dá, a simplicidade de VIVER. Sempre.
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