12.1.05

Gata de Rua

Afinal o que sou?
Se não sei o que sinto.
Quantas vezes já amei?
Ou então fantasiei
Amores são infinitos
Sou GATA DE RUA...
Sem amo, sem dono
Sem gato e sem cama.
Sem laço de fita
Que faça sentir
Aflição no pescoço.
Sou GATA DE RUA...
Só sei amar a Lua.
Sei enlear-me no macho,
Ser apertada no abraço,
Comer, beber e dormir.
Sou GATA DE RUA...
Sem dono e sem laço.
by Yedda Gaspar Borges

3 comentários:

Victor Moreira disse...

às vezes é assim...gostamos da vida, mas não gostamos da normalidade, gostamos de ser livres, sem tar pegados ou atados a alguém. Não quer dizer que se seja menos que ninguém, apenas se tenta encontrar o termo certo para "Amar", a palavra "Presa" não faz grande sentido e a expressão "Ser de alguém" não se adequa a este modo de vida, não é uma vida diferente, é ser diferente da vida, sem fujir ao razoavel mas saindo de uma certa rotina que é a paixão forte.
Gostei do poema...Beijos!

Anónimo disse...

bem, axo k tens mt geito pa escrever... e tudo o k escreves sente-se, de uma forma diferente da tua...
bjos
Ass:Aurora Cardoso

Anónimo disse...

a comment?? ....no comments....