12.3.06

sentidos por ti

Cheio de um vazio que tudo tem
Apologista de uma ideia inventada
Recordo algo que nunca foi meu
Invento o passado numa ideia ultrapassada
Nada do cheio o vazio já tem
Aparece alguém que me desperta
Peço uma mão dá-me tudo
Entre a porta nunca aberta
Ridiculo sangue que não fervilha
E a tua ajuda é tão dolorosa
Impede-me de sofrer feliz
Rente ao amor que soltei em prosa
Aponta-me o dedo de mão fechada
Castiga-me com doces tragos de letras
Atreve-te a mentir com a verdade
Ri-te de mim sem que um sorriso prometas
Incapacita-me de voltar à triste memória
Navega sem nau no meu seco rio
Aproxima-te sem que perto seja
Pede que tudo te neguem neste meu navio
Enquanto olho por ti sem que nada veja
Rondo os meus 5 amigos primeiros
Encontro o teu olhar no paladar
Incacitado de ouvir quando toco os teus cheiros
Raramente cegado por te ouvir falar
Apetece-me tocar o sabor do teu doce olhar...

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem, ja tive oportunidade de falar ctg dps d ter lido este poema, ms msm assim volto a dixer k ta mto lindo! Deve ser do nome! lol
Continua axim...
bjinhus
carina

Victor Leal disse...

bem...Simplesmente fantástico! É fácil colar nos teus poemas, é fácil deixar-me levar nos seus encantos e partir para um tão belo como aquele que com as tuas palavras tu crias!Cada vez mais tenho mais certezas de que tu tens um dom dentro de Ti...Abraço!