9.1.06

Querida Vida


Vejo-te no rio do acordado sonho
Envelhece-me a vontade de ser jovem
E no leve peso da consciência
Perco a sabedoria de ser homem
Se fico além da juventude
Nada mais fará sentido
Poderei eu aliviar a vida
Se o novo estado me for merecido?
Não, não vou querer alimentar o sonho
E criar barreiras da minha entidade
Parece-me que os frutos nascem sempre
E nem me perguntam a idade
Certo é que ficarei maior e instrutivo
Mas a vida não é só uma instituição
Não quero morrer sábio e sabido
Quero morrer com tudo no coração
Se me valem os queridos males
Também me farão bem os ares de outros tempos
Conseguirei viver a ficar velho
Lembrando sempre os antigos bons momentos?
Claro que a lua vai ser sempre companhia
E o sol na sua beleza me irá iluminar
Eles me farão voltar atrás e recordar
O óptimo passado com que quero ficar
Terei histórias e lendas na manga
Para que todos se lembrem de mim
As coisas boas e histórias da vida
E até as paixões que tiveram um fim
O tempo esse, nunca espera por ninguém
Nem nos oferece a nossa pausa idosa
E eu vou ser sempre sua companheira
A escrever em rima ou em prosa!

3 comentários:

Anónimo disse...

bem, começo a sre mto repetitiva, mas a verdade é k os teus poemas são fantásticos, d parabéns mais uma vez, e eu sem palavras mais uma vez!!
uma grd beijoka pa ti

Anónimo disse...

Oi!

Ta mt fixe, o texto ta mt bom, gostei mt :)

bjs

Victor Leal disse...

Mais um good Poem, está muito fixe...É quase escusado dizer que gostei do poema, mas fica sempre bem!:-)
Quanto ao conteúdo do poema, acho que a cada segundo que passa pelas nossas vidas e pelas nossas mãos nós envelhecemos, talvez não significativamene em termos biologicos mas a verdade é que cada segundo é importante nas nossas vidas, pelas coisas que este nos proporciona e porque de cada um podemos fazer um momento especial para guardar por muitos mais segundos...