26.6.06

Porque nunca há uma resposta

Procuro pedaços de cor e magia
Particulas de sabor ao longe avistados
Ouvia a música da alegria enquanto te sentia
E na procura fechava sorrisos encantados...
A luz perpétua tapava-me dos sonhos
As cores quentes davam-me um melhor momento
Fiz esquecer ricos enfadonhos
E cresci com vida num pobre sentimento...
A verdade que me conquistou
O mundo que me sorriu
E prometi ao vento que me alertou
Sangrar em água que nunca sumiu!
Nas perguntas eternas sempre sem resposta
Esqueço os segredos de as tornar brilhantes
Porque o mundo não sou eu nem de quem se gosta
Porque viver é agora, não é depois nem antes...
Nos cruzamentos que me dividem e me atraiçoam
Esqueço o óbvio e parto no meu caminho
Porque o mundo não é matar pelos que magoam
Porque viver é andar acompanhado e nunca sozinho...
Nos altos e baixos em que me torno imóvel e confuso
Alargo o sofrimento e penso ao meu redor
Porque a minha alegria ou tristeza atinge tudo
Porque tudo fica estranho quando estou pior...

19.6.06

The End

Incandescente de alegria
Pela formusura que abri
O erro que magoado pedia
Acaba de vez o que já sofri!
E tonto e mal sabido
Acabei por romper o perfeito
Dos feitios que havia esquecido
Eu nada e ela era o defeito!
Doeu como quem arde vivo
Mas o resultado pode bem
amor não mais cativo
A quem não merece amar!
Não é um desabafo isto que me acolhe
Nem ascenção no posterior suspiro
São lágrimas secas por que não há quem as molhe
E ao teu lago de falso amor não mais me atiro!
Penso no porquê e é sempre tudo igual
Penso sem pensar como vai acabar
Acabo por ser eu a ficar sempre mal
Eu choro e ela feliz por tudo parar!